segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sem tempo para viagens. Muita literatura.


Realmente complicado. Dias e mais dias de trabalho. O chefe não tem conseguido resolver nem a viagem para Cabo Verde. Mas tenho esperança. Sem ter o que fazer, andei lendo um bocado. Bukowski is the best! Li quase tudo, por último estou devorando o Pulp. O último romance do velho Buk antes da que a Dona Morte o levasse para outras plagas. Uma homenagem aos velhos livretos e seus detetives largados em escritórios sujos, com gavetas onde, dependendo da necessidade, saiam garrafas de gin, whisky, vodka etc. Belas mulheres misteriosas que entram sem muitas explicações. Apesar de ser ficção, ainda traz a acidez de todos os Bukowski que li. Muito bom. Aliás, até a poesia é boa. Enquanto não pinta a viagem, vou conversar sobre literatura, ok? Ah, andei lendo também os autores beat. Coisas extraordinárias. Jack Kerouac e On The Road. Precisa mais? Um abraço.
Kiko

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Campinas. Trabalho e pouco tempo.


Estive mês passado em Campinas. Fomos lá acompanhar a gravação de um VT. A cidade, apesar de muito rica, carece um pouco de um visual mais moderno. A temperatura amena durante o dia, caía bastante à noite. Foram pouco mais de 24 horas. Só consegui ver a paisagem da janela do hotel. Não era das melhores, confesso.

domingo, 19 de abril de 2009

Voar, voar, subir, subir...

É incrível o que o meu chefe me proporciona. Já estive, é verdade, em muitas furadas. Qualquer dia conto uma viagem safari-fotográfico que fizemos ao Araguaia nos idos anos 80. Tem também a primeira vez que fomos aos Estados Unidos com a irmã dele. A companhia era a LAP (Linhas Aéreas Paraguaias). Moscas, aviões velhos, índios vendendo artesanatos na sala VIP... No sábado passado, ele descolou um passeio de helicóptero. Quando chegou em casa contando a novidade, fiquei receoso. “Esse cara vai querer me carregar para esse negócio...”. Me escondi na estante e fiquei quieto para ver se ele me esquecia. Sem jeito. Quando vi que estava procurando a câmera...
Chegamos no Dragão do Ar por volta das 3 e 40 da tarde. Circulamos e futricamos na espera do piloto. Fiquei nervoso, é verdade. Quando embarcamos e subimos, o medo foi embora. É incrível. O negócio é muito legal e, por incrível que pareça, dá menos medo que avião. Passeamos pelo litoral até a praia de Majorlândia, vimos como vivem os sem-desespero-para-pagar-as-contas-no-fim-do-mês na Lagoa do Uruaú e encerramos como uma panorâmica pelo Castelão.

Confiram as fotos.

Cara, poucos tiveram esta oportunidade.


Eu preparado para pilotar a raridade.

Rapaz, O cara só tem tamanho. Parece um moleque.


O chefe também saiu bem na foto.

Tango Bravo Hotel... Sei lá mais o quê.



Não podia deixar passar uma oportunidade destas. Foi neste bicho que viajamos.

fasten seat belts


Sempre obedecer às normas de segurança.

Quase tudo pronto.


Carregando as baterias. Do helicóptero e as minhas. Ainda tinha um certo frio na barriga.

E não é que o bicho voa?


Atenção torre de comando, solicitando permissão para decolar.

Céu de brigadeiro


Aí, a coisa ficou tranquila. Parece um carro andando no céu.